O AGENTE DA U.N.C.L.E., 2015
Guy Ritchie voltou? O diretor do fantástico Jogos Trapaças e Dois Canos Fumegantes nos trás essa refilmagem de uma série de 1964 criada por Sam Rolfe no estúdio MGM.
No auge da guerra fria, em 1963, Napoleon Solo ( Henry Cavill ) é o melhor agente da CIA em atividade. Na verdade, ele é quase um refém da CIA, pois foi recrutado após ser preso como um exímio ladrão de quadros e antiguidades. A sentença de quinze anos a ele aplicada, é cumprida em serviços ao redor do mundo pelo seu país.
Sua missão é se aproximar de Gabriella Teller ( Alicia Vikander ), uma mecânica filha de um homem que afirma ter descoberto a fusão para criar a bomba atômica. Como ele se encontra desaparecido, há a possibilidade de ele estar sendo forçado a trabalhar no artefato mais perigoso do mundo. A preocupação de cair em mãos erradas, faz com que a CIA e a KGB trabalhem juntos.
Então, é criada uma força tarefa entre Solo, Gabriella e Illya Kuriakin ( Armie Hammer ) um agente com um forte desequilíbrio emocional. Dotado de uma paciência curtíssima, seu disfarce é ser noivo de Gabriella.
O filme é muito bom. Lembrou ( um pouco ) os melhores momentos da carreira de Ritchie nos seus filmes de mais sucesso entre os críticos. Os diálogos rápidos e a violência na medida certa, fazem com que o expectador balanceie emoções constantemente. Meu destaque vai para o elenco todo em si, mas quem brilha é Hammer, com seus surtos psicóticos.
O elenco ainda conta com Hugh Grant, Jared Harris e Christian Berkel. O filme teve um custo de 75 milhões e lucrou em torno de 110 milhões, pouco para uma produção elegante e uma boa direção. No fim, fica aquele gosto de fazerem uma franquia, mas penso que a fraca recepção pode frear as coisas. Uma pena, pois é uma boa diversão!
Vou dar uma conferida!
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