CONEXÃO MORTAL, 2016



Conexão Mortal já se torna obrigatório por ser baseado num livro de Stephen King. Ainda mais quando o mestre escreve o roteiro. Aí é mais do obrigatório. A presença de Samuel L. Jackson e John Cusack só acrescentam. 


Clay Riddell ( John Cusack ) ao ligar para sua família testemunha no aeroporto um fenômeno muito bizarro: pessoas "contaminadas" pelo sinal de telefones celulares, tornando-se extremamente selvagens e agressivas. As cenas são chocantes e sem cortes. Pessoas se mutilando, matando umas as outras e outras completamente desnorteadas. Perdido, ele foge do aeroporto e consegue abrigo no metrô.


Lá chegando, ele conhece Tom McCout ( Samuel L. Jackson ), um maquinista solitário que dá a ideia de saírem dos vagões e tentarem a sorte a pé. Todos no vagão vão contra a ideia, apenas um os segue. Já nos trilhos, os três lutam para sobreviverem e chegarem ao destino, que seria a casa de Clay, numa cidade próxima. Como Tom não possui parentes, ele acompanha Clay na busca pelo seu filho e esposa.


Como eu disse antes, as cenas de terror são muito bem filmadas. O diretor Todd Williams tem a mão firme para conduzir o roteiro, escrito em duas mãos: Stephen King e Adam Alleca. O clima sufocante apocalíptico toma conta da película, a medida que os perigos vão se aproximando e fazendo novas vítimas. No decorrer do filme, eles descobrem a respeito de um lugar que todos estariam indo em busca da salvação.


O que escrever sobre Stephen King? O roteiro também explora um certo tom de comédia, principalmente no personagem de Jackson. A busca por uma explicação do fenômeno permeia o filme o tornando curioso. Como já vimos muitos filmes com essa abordagem, o curioso é o que nos atrai. O final, corajoso, foge dos padrões Hollywoodianos. Vale a pena dar uma checada.


RR




















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