COP LAND, 1998

O jovem policial Murray Babitch, assassina dois inocentes. Em desespero, procura ajuda de amigos policias que acabam forjando seu suicídio. Para esconde-lo, eles o mandam para uma pequena cidade em Nova Jersey. Como a maioria dos cidadãos de lá são policias ou ex-policias, o lugar é chamado de Cop Land (1998) como o título do filme sugere. 

Eleito detetive da cidade, o veterano policial Freddy Helfin (Silvester Stallone) nunca alçou grandes ares na policia. Devido a um acidente no salvamento de uma pessoa, ele acabou ficando surdo de um ouvido. Com a cidade calma, moradores policiais, não há muito o que fazer. Freddy se vê então, na sua zona de conforto. Acima do peso, vê a cidade e sua vida passarem pelo seus olhos.

A coisa começa a mudar quando o jovem policial que estavam tentando esconder, acaba chegando na cidade. Entra na história o tenente Moe Tilden (Robert De Niro) da corregedoria chega na cidade. Sem acreditar na história do suicídio, ele começa a futucar a cidade e seus moradores. No decorrer do filme, Freddy percebe que nem tudo são flores na cidade.

Com um elenco espetacular, o desfile é grande. Ray Liotta, Harvey Keitel (ÓTIMO), John Spencer, Anabela Sciorra e muito mais. O diretor James Mangold faz um filme muito bom. Tiramos aqui a áurea de bombado do Stallone, e o vemos gordo (engordou dezoito quilos), fraco e submisso. Um personagem que vai estourar a qualquer momento. Sua atuação ao lado do monstro Robert De Niro não fica a desejar. Apesar de todo o elenco estar muito bem, o destaque aqui é ele mesmo. Chega a dar pena. Uma outra curiosidade sobre ele é o seu cachê foi pago com base no mínimo do sindicato da categoria de atores.

O filme teve uma boa recepção da crítica, tanto nas atuações, quanto da estréia do diretor, que mais tarde faria Logan, Garota Interrompida, 3:10 to Yuma, entre outros. O roteiro (Mangold) também não deixa furos. Considero obrigatório. 

RR